Em um país chamado "nação do futuro", a nova geração se nega a participar do ato de eleição. Isso tem início na própria fragilidade da educação política dada no processo de formação do cidadão. Dessa forma, é inevitável o surgimento de novos eleitores inaptos à votarem e sem base de sustentação política. Esse fato provem de um paradigma cultural que prega a "hegemoneização" de todos os políticos como pessoas de má fé, injustas e corruptas. Como ilustração têm-se alguns jovens anarquistas que refutam o padrão político de sociedade. Dessa forma, muitos jovens não se sentem motivados à darem seus votos, e acabam por se absterem, anularem ou votarem sem uma reflexão crítica sobre quem ele vota. Mas há de se dizer também que muitos jovens ainda são engajados na questão política e que buscam uma renovação político-administrativa. Vale lembrar dos "caras-pintadas" e dos que participaram do Diretas Já, que lutavam contra a corrupção e pela redemocratização de um país regido por uma Ditadura Militar repressiva e centralizadora. Outro exemplo da luta juvenil pelo progresso de um país através do voto foi na eleição de Barack Obama, aclamado pela juventude estadunidense. O jovem eleitor, em suma, é o portador da esperança de um novo fazer político. É crucial que eles tenham voz e precisam se valer desse instrumento que é o voto. Para que assim, jovens eleitores conscientes sejam futuros candidatos competentes e capazes de transformar o país.
