sem título para um texto sem sentido

A tarde chega mais fria e nem tão calma como antes. Os pingos de luz vão levando a leveza que outrora dominava o ambiente. Uma voz troveja dentro de corações, estremece. Duas ou três palavras trocadas, e fim.
E lá vem a calmaria.

o tempo não para

Não estou fazendo nenhuma analogia à música de Cazuza, mas o que ele disse na letra bem que é verdade! "Às vezes os meus dias são de par em par Procurando uma agulha num palheiro" 'Meus últimos dias foram bem movimentados, correria, cansaço, madrugadas acordadas. Não tive tempo nem cabeça pra vir postar aqui, apesar da vontade! Confesso que estou morrendo de sono aqui, mas o tempo não para, a vida não para, e o grande lance é correr atrás. Consegui finalizar meu fichamento de Filosofia, (amém) O Banquete foi quem mais me consumiu por esses dias. 

Outro dia, eu ouvi parte de uma aula de Antropologia de outro período, e achei interessante o que o professor disse. Tive vontade de postar algo aqui comentando acerca disso, mas como já disse, não tive tempo o suficiente. Vou tentar esboçar alguns dos principais apontamentos que fiz.

O professor começou falando umas coisas de elefante e leão, e eu sem entender nada. Daí, ele joga uma frase que eu achei foda, "O rei da selva não é o leão, é o homem". 

O homem é o dominador dos outros seres, é o "animal" mais forte, talvez não em se tratando da questão física, mas intelectual. O ser humano é o único que tem a capacidade de refletir e escolher o que fazer, como fazer, por que fazer. Mesmo assim, muitas das vezes age como um animal que não possui essa mesma capacidade, e até pior. Os animais agem por instinto, o homem por prazer. O prazer de ter dinheiro, o prazer de ser reconhecido, o prazer de ser amado, o prazer pelo prazer.

Os mais fracos ficam submissos ao homem, assim como no reino animal. Como os elefantes e leões, os elefantes são grandes e pesados, mas sentem medo de leões. Porque estes, apesar de serem menores que os elefantes, possuem maior agilidade, são estratégicos, fortes.

Infelizmente, não pude acompanhar toda a aula, mas fica a reflexão.

Agora tenho que partir, porque como bem sabem, o tempo não para.

essas coisas da vida

                                                                                  Camila Carneiro

Esse tempo triste de céu acinzentado, friozinho de leve brisa... a gente para pra pensar nessas coisas da vida! Sem muito o que fazer, voltam as lembranças de um passado às vezes feliz, às vezes solidão. Como agora...
Essa solidão de uma tarde de domingo, onde os pássaros se esconderam da chuva, e o sol está perdido.
Meu peito transborda de saudade... essas coisas da vida sabe? :)
Lembro de quando era criança e tinha medo da morte, hoje meu medo é da vida, vai entender...
Lembro daqueles sábados no sítio e o aconchego do meu pai, o melhor pai!
Mas lembro das brigas, dos meus machucados, daquele que me fez chorar baixinho pra ninguém notar. Aquela tarde no colégio que pensei em fugir... fugir de tudo e de todos, até mesmo da vida que me amedronta.
Lembro dos abraços mais apertados e de cada um que me fez sonhar, ora acordada ora em sono profundo. Mas melhor mesmo era viver o sonho.
E como fui feliz... e como não fui!
Aquelas coisas da vida, que a gente para e pensa numa tarde de domingo...

Papel do jornalista

Ontem, na minha aula de Epistemologia, o professor levantou uma questão que achei muito boa. Tanto que resolvi fazer um post aqui no blog sobre isso. Qual é o verdadeiro papel do jornalismo? Ligamos a tevê para assistir aos noticiários, e qual é a primeira notícia que nos deparamos? Guerra entre policiais e traficantes, acidentes de trânsito, mortes por desabamento de terra, corrupção na política, etc etc e tal. Só vemos as misérias da sociedade, a podridão, o sujo e imundo. Já ouvi muitas pessoas [inclusive, eu mesma] falarem que "não aguentam mais assistir aos noticiários e ver só mortes e coisas ruins". Tudo bem, concordo com o jornalismo denúncia, sim, deve existir mesmo. É ele quem leva a sociedade à refletir sobre o que acontece em sua volta, e o que deve mudar. Mas, enquanto isso, muitas coisas boas estão acontecendo também. E fica um espaço mega reduzido para levar ao público o que de bom é feito na sociedade. Tem um programa que eu acho super interessante, que passa na Redetv, Good News. Segundo o site do programa: Um Brasil que dá certo! Projetos, ações, atitudes de gente comum que faz um Brasil melhor, mostrando que podemos mudar a vida de muitas pessoas. Uma pequena atitude gera um grande resultado, até para a vida de uma população inteira. Esse é o Good News, um programa que traz informação sobre projetos criativos que acontecem pelo país e mostra exemplos de comprometimento com a qualidade de vida e o meio ambiente. Uma coisa me incomoda muito, o sensacionalismo existente no jornalismo. Quando ocorrem tragédias, o fato é mostrado de uma maneira que chega a ferir as pessoas. As mazelas são expostas como mercadorias e a individualidade de quem sofreu àquela ação fica praticamente nula. Um exemplo atual disso que falo: pessoas sofrem com o desabamento dos morros no Rio de Janeiro. Famílias perderam suas casas e muitos perderam seus entes queridos. É um momento de muita dor e comoção de todos, e chega um jornalista e empunha seu microfone para arrancar o sofrimento de alguém e mostrar ao resto do mundo. Caramba, a pessoa está no "fundo do poço" e ainda vem outro para "cutucar" com o dedo na sua ferida? Acho que isso deveria ser repensado. Até que ponto fazer jornalismo é não invadir o espaço do outro? Daí chegamos à questão da ética no jornalismo, que eu deixo para discutir em um outro momento.

Ah, uma pequena nota sobre a semana:
Nesta semana ocorreu a comemoração dos 40 anos do curso de Comunicação Social da UFMA, com uma aula ministrada pelo professor doutor, José Marques de Melo, na quarta feira, em que o mesmo palestrou sobre os 60 anos da Televisão no Brasil. E na quinta feira, houve uma solenidade no Palácio Cristo Rei, para a entrega dos títulos de Doutor Honoris Causa ao Professor Marque de Melo, e Professor Emérito à Sebastião Jorge.

erecom ma 2010

 Eu fui! =D
Sim sim, ERECOM Maranhão 2010 [Encontro Regional de Estudantes de Comunicação], que ocorreu do dia 31 de março à 4 de abril, no Campus da UFMA. Vieram delegações do Pará, Piauí, Ceará, Imperatriz e Paraíba. Interação muito louca. Sotaques diferentes. Rostos desconhecidos. Novas experiências. Assim traduzo o Erecom deste ano. Particularmente, o Erecom foi especial pra mim. Fiz novas amizades, e grandes amizades! Curti pra caramba. Aprendi a viver com a diversidade, e deixar de lado preconceitos. Saber conviver com o desconhecido é saber conviver consigo mesmo. Revivi culturas. Bebi, caí e levantei. Brinks ;D Foram 5 dias #dugaraio!


E que venha Enecom, Intercom, e outros com's por aê! \o/