quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um novo começo

E no fim, a paz. O alívio de deitar a cabeça no travesseiro e dormir sem preocupações e com a sensação de dever cumprido. E no fim não houve fim, no fim um recomeço. O medo que antes reprimia agora é o combustível que faz tudo acontecer. As dúvidas que antes ardiam no peito agora são cinzas. Cinzas jogadas ao mar, levadas pelas ondas, perdidas pelo tempo.
A certeza de que toda a tempestade se foi e o céu irá se abrir outra vez é tão forte que nem o maior dos terremotos pode abalar. E mesmo em contramão está seguindo na direção certa.

E tudo fica em entrelinhas.

Camila Carneiro 

Um comentário:

Marcos Lima disse...

Uma sensação maravilhosa de dever cumprido depois de um ardor comprido. Tudo passa, antes tarde do que nunca. E ficam as entrelinhas, sobressaltadas ou não. Perturbadoras ou não!

Apesar do pouco que vi, percebi que você escreve com o coração e com a alma das suas 19 primaveras. Isso enriquece bastante o conteúdo de seus textos e nos presenteia com uma boa leitura. Parabéns!

Beijos e até mais (:
http://senhor-do-tempo.blogspot.com